A balança comercial mostrou em janeiro deste 2023 déficit de US$ 484 milhões de dólares. As exportações totalizaram US$ 4,900 milhões, enquanto as importações somaram US$ 5,384 milhões.
Isso representa uma queda de US$ 781 milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior, período em que havia sido registrado superávit de US$ 297 milhões.
As exportações de produtos primários, especialmente soja e seus derivados, caíram 42,5% em relação ao ano anterior, devido aos efeitos da estiagem.
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No primeiro mês do ano, as exportações caíram 11,7%, a maior contração desde dezembro de 2020, devido a uma queda de 13,3% nas quantidades, enquanto os preços aumentaram 1,6%.
A queda nas vendas externas está diretamente ligada à estiagem que vem atingindo as principais áreas agrícolas nos últimos meses, aponta NA. isso marcou um queda de US$ 788 milhões na venda de cereais (principalmente trigo), a sub-rubrica que apresentou a maior queda, com retração de 51,6% em relação ao mesmo mês de 2022.
Os embarques de produtos primários (PP) recuaram 42,5%; e combustíveis e energia (C&E), 5,2%; enquanto a manufatura de origem industrial (MOI) aumentou 12,5%; e manufaturas de origem agrícola (MOA), 1%.
Importações em janeiro de 2023
Por sua parte, as importações subiram 2,5% em relação a janeiro de 2022, devido ao aumento de 3,2% nos preços, já que as quantidades caíram 0,8%.
Ao nível da utilização económica, se as compras de combustíveis e lubrificantes (CyL) aumentaram 96,1%; e partes e acessórios para bens de capital (PyA) com 21,4%.
Por outro lado, o importações de bens de capital (BK), 12,3%; veículos automotores de passageiros (VA), 11,8%; bens intermediários (BI), 10,5%; e bens de consumo (BC), 8,1%.
LM
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