Os governos de Argentina e Brasil anunciar o início do trabalho conjunto para preparar o processo de criação de uma moeda comum que seria provisoriamente chamado “Sul”. O plano é uma das propostas mais importantes a serem discutidas na Cúpula da CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que acontecerá no dia 24 de janeiro em Buenos Aires.

o presidente argentino, Alberto Fernándeze seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silvaratificou o projeto em artigo especial para a PROFILE. Também foi confirmado pelo ministro da economia, sérgio masa em declarações à mídia britânica tempos financeirosonde ele expressou que, em princípio, ele iria correr em paralelo com o real brasileiro e o peso argentino e busca impulsionar o comércio regional e reduzir a dependência do dólar.

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“Temos a intenção de superar barreiras em nossas trocas, simplificar e modernizar as regras e incentivar o uso de moedas locais. Também foi tomada a decisão de avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum que pudesse uso para fluxos financeiros e comerciaisreduzindo custos operacionais e reduzindo nossa vulnerabilidade externa”, disseram os presidentes.

Nesse sentido, afirmaram que “o mundo justo e solidário a que aspiramos” serão viáveis ​​”de forma comumcom o sentido estratégico da integração bilateral”, e que “nada mais emancipador do que a irmandade dos povos que vêm do fundo da história para fazer o futuro seu“.

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Alberto Fernández e Lula da Silva.

Massa: “O primeiro passo de um longo caminho”

Em diálogo com a mídia inglesa, o ministro da Economia argentino que “será decidido começar a estudar o parâmetros necessários para uma moeda comumque inclui desde questões tributárias até o tamanho da economia e o papel dos bancos centrais“. E acrescentou: “Seria um estudo de mecanismos de integração comercial”.

Não quero criar falsas expectativas… É o primeiro passo de um longo caminho”sugeriu o responsável, que registou que os “processos podem ser muito elástico“e que no caso da formação do euro demorou 35 anos.

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O ministro da Economia, Sergio Massa.

Além disso, o chefe do Palácio das Finanças anunciou que, embora seja uma iniciativa bilateral, será oferecido a outras nações da região. Enquanto, tempos financeiros destacou o papel de ambas as nações no Mercosul e acrescentou que uma união monetária que cobrir toda a América Latina representaria perto de 5% do comércio mundial.

Por outro lado, foi referido que caso o “Sul” se concretize seria o segunda maior moeda comumatrás do euro, que cobre 14% do PIB mundial.

O “Sul” e a inflação argentina

Também foi feita referência a outros precedentes como o projeto de criar o “peso real”em que os ex-presidentes coincidiram na época Maurício Macri Y jair bolsonaromas também esbarrou na rejeição do Banco Central do país vizinho.

Agora, do referido jornal realçaram que as coisas poderiam ser diferentes porque ambos os países “são governados por presidentes de esquerda”, e podiam contar com apoio político”.A atratividade da proposta é mais evidente para a Argentina, onde a inflação está próxima de 100%. enquanto o Banco Central imprime dinheiro para financiar gastos”, acrescenta o artigo.

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Nesse sentido, lembre-se que desde a posse de Fernández na Presidência argentina o quantidade de dinheiro em circulação quadruplicou e a nota de maior valor, tendo em conta a taxa de câmbio paralela “amplamente utilizada”, igual a menos de três dólares.

Outra das ideias que são analisadas, caso se estabeleça uma moeda comum entre os países, é a de gerar uma troca entre pesos e reais para compensar déficits comerciais que possam existir na balança bilateral. R) Sim, o governo não gastaria dólares das reservas para pagar as importações do Brasil.

PF/ds

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