Nesta quarta-feira, 18 de janeiro, data em que completa três anos do crime de Fernando Baez SosaÉ realizada a última audiência do julgamento contra os oito jogadores de rúgbi acusados de espancá-lo até a morte.
Apesar de hoje só haver manifestações de peritos que eram frequentes na defesa, tudo se dará através da concentração às 19h00 no anfiteatro Dolores, onde os familiares da vítima vão realizar um arrecadação solidária sob o lema “que a dor se transforme em ajuda”.
Ao longo das 13 audiências realizadas na 1ª Vara Criminal Oral de Dolores, diferentes testemunhas prestaram depoimentos. Entre eles estão os pais e amigos da vítima, pessoas que presenciaram o atentado e o crime, peritos da PFA, médicos, bombeiros e polícias. Os últimos a declarar foram Juan Pedro Guarinorúgbi dispensado, Thomas Colazo, conhecido como o “rugbier número 11”; e os pais e mães dos oito réus.
Rugbys: um a um, a situação dos oito acusados de matar Fernando Báez Sosa
Como resultado destes últimos testemunhos, quebrou-se o famoso “pacto de silêncio” dos jogadores de rugby, e eles começaram a falar. O primeiro a fazê-lo foi Luciano Pertossi, a negar a sua presença numa luta que exibiu num vídeo. então ele fez máximo thomseno mais complicado na causa, e ontem foi a vez de Ciro Pertossi.
Como o que você começa a fazer, Silvino Baez e Graciela SosaOs pais de Fernando estarão presentes no tribunal ouvindo o depoimento de todas as testemunhas.
Caso Báez Sosa: falaram Ciro Pertossi, familiares dos jogadores de rúgbi e um especialista que questionou as evidências
Como Máximo Thomsen fez no dia anterior, Ciro Pertossi quebrou o silêncio e prestou depoimento no tribunal. Nesse sentido, certamente o “parou o chute” e declarou: “Não bata no Fernando“.
“Aquele chute. Gostaria de esclarecer que quando vejo o menino e percebo que ele estava no chão, parei o chutedisse Pertossi. Em seguida, referiu-se aos chats do WhatsApp em que exigia: “Ninguém é informado de nada”.
“Quando vi o telefone e o que os meninos estavam falando… Disseram que já tinha gente em Zárate que sabia que tínhamos brigado, e eu eu não queria que meus pais entrassem”, registrou sobre a troca.
Da mesma forma, Pertossi não respondeu a algumas perguntas do procurador como quando foi questionado em que ponto do ataque ele tentou “parar” o chute e como Fernando caiu no chão. Desta forma, Pertossi se tornou o terceiro jogador de rugby a depor.
Após o depoimento de Pertossi, ele passou a prestar depoimento sobre os testes de computador que fizeram nos celulares dos agressores. O especialista Pablo Alberto Rodríguez Romeo, citado pela defesa, garantiu: “Mensagens excluídas após o ataque são exibidas”.
Cronologia do julgamento dos rugbiers: do pacto de silêncio à quebra de Máximo Thomsen
A esse respeito, afirmou que “alguns telefones têm acesso pós-invasão”, o que colocaria em dúvida a validade do teste. “As operações realizadas não seguiram nenhum protocolo que temos na Argentinadesde o sequestro, a cadeia de custódia e a falta de precisão da metodologia aplicada”, acrescentou.
Além disso, ele disse: “Também não há documento inicial onde seja esclarecida a existência de chips de celulares e cartões de memória.”. Tudo isso “fez barulho” da perícia.
JP/ff
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