Dezenas de testemunhas deporão nesta sexta-feira, 6 de janeiro, nos tribunais de dores no quinto dia do julgamento pelo assassinato de Fernando Baez Sosa. Assim, na primeira semana do processo oral contra Máximo Thomsen, Enzo Comelli, Matías Benicelli, Blas Cinalli, Ayrton Viollaz, Luciano, Ciro e Lucas Pertossi.

A primeira pessoa a depor hoje perante os desembargadores da Vara Criminal Oral nº 1 será julia semsey. Se trata de o dono da casa de veraneio que os oito jogadores de rúgbi alugaram acusado de matar Fernando desde 16 de janeiro de 2020, dias antes do crime que chocou o país inteiro. Conforme informou o Télam, das 22 testemunhas que inicialmente haviam sido requeridas para a primeira semana, uma dezena será descartada e retirada pelo Ministério Público.

Caso Báez Sosa: agentes da Polícia de Buenos Aires explicaram por que soltaram os jogadores de rúgbi

Segundo o relato do procurador Juan Manuel Dávila, hoje o depoimento do andrea rannoque na hora do assassinato era recepcionista de um hotel localizado a meio quarteirão da pista de boliche Le Brique. A expectativa é que ele conte detalhes de como viu vários dos réus fugirem do local.

A lista de pessoas que se dirigirão à sede dos tribunais de Buenos Aires durante o dia também inclui Chen Naijuan, dono de um supermercado da região. câmeras de segurança empresarial eles pegaram cinco dos jogadores de rúgbi sentados no banco hoje dos réus. Esse registro também incluiu no momento em que foram interceptados por policiais minutos após o fato.

O julgamento começou dias após os três anos do assassinato.

“A partir de hoje veremos como os testes foram levantados, na próxima semana, ouviremos especialistas em traços químicos e DNA“, disse o procurador Dávila esta manhã antes de entrar no edifício do tribunal, numa antevisão do que vai acontecer a partir da audiência de hoje e da próxima semana.

Nesta secção, o rol de testemunhas inclui Heraldo Rebolo, especialista criminal que trabalhou no remoção de vestígios da camisa usada pela vítima na hora do crime. Os juízes também vão ouvir Nair Irurzun, o perito que tirou as impressões digitais na primeira batida na casa ocupada pelos oito réus.

A mãe de Fernando Báez Sosa e o perdão dos jogadores de rúgbi: “Não espero, também não quero”

A primeira semana do julgamento

O julgamento do crime de Fernando teve início na passada segunda-feira e o depoimento de Sabino Baez e Graciela Sosa. Foram os testemunhos mais emocionados, incluindo amigos da vítima e algumas testemunhas oculares que não o conheciam mas intervieram no local.

Por exemplo, Virgínia Perez Ela foi uma das primeiras a ver Fernando. Ele disse que realizou manobras de ressuscitação cardiopulmonar nele.

Julgamento de Fernando Báez Sosa: ameaças ao vivo em um celular Crónica

O pior de tudo foi depois da luta para mim. Eu estava ao lado do Fernando o tempo todo. Eu tinha ido ao Le Brique, quando vi que tinha um quilombo enorme lá dentro, saí. Lá fora via brigas por todos os lados, pedi ajuda aos seguranças do boliche e ninguém fez nada. Quando eles saíram correndo cruzados. Todos eles foram muito violentos em sua medida”, disse a jovem em diálogo com o comunicado à imprensa.

Seu depoimento foi um dos 40 ouvidos no tribunal junto com os policiais que contaram porque não intervieram na ocorrência e os dos seguranças privados que estavam dentro e fora da boate na noite do crime. Eles contaram como começou a briga dentro do salão de baile e como tiraram os réus e o próprio Fernando.

AS/ff

você pode gostar