Uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo Conselho Superior de Investigações Científicas de Madrid, Espanha, Eu descobri buracos negros supermassivos em galáxias anãs namoro de cerca de 10 a 6 bilhões após o Big Bang.
Conforme revelaram os cientistas em nota publicada na revista especializada As cartas do jornal astrofísicotrata-se de um descobertas sem precedentesjá que, até o momento, apenas alguns casos foram descobertos no universo local, ou seja, o universo hoje: 13,6 gigaanos após o Big Bang.
Acredita-se que galáxias massivas e seus buracos negros superbrilhantes cresçam em conjunto, coevoluam, então, graças a essa descoberta, a equipe de longa data os buracos negros cresceram muito mais rápido do que suas respectivas galáxias hospedeirase que, com o passar dos anos, crescerão até que sua massa corresponda à do buraco negro que abrigam.
“Os buracos negros supermassivos têm massas de mais de 1 milhão de solesentão o que surpreendeu a equipe é que sua massa é consistente com a dos buracos negros supermassivos, já que estão entre 10 milhões e 100 milhões de vezes a massa do Sol“, ele explicou Mar Mezcua, pesquisador do Instituto de Ciências Espaciais e do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha, Espanha.
“Esta descoberta tem indicações em nossa compreensão do crescimento de buracos negros supermassivos.como é o caso do buraco negro no centro da Via Láctea”, acrescentou o principal responsável pelo estudo.
Precisamente, o buraco supermassivo que foi descoberto no centro do Via Láctea e batizado Sagitário A Tem massa equivalente a cerca de 4 milhões de sóis, quando as galáxias anãs, menores e menos massivas, conterão buracos negros de massa intermediáriade menos de 1 milhão de soles.
Além disso, os cientistas afirmaram que a origem desses buracos negros supermassivos pode ser o gaenans com buracos negros de massa intermediária nas univerlaxias tão cedo, isto é, cerca de 1 bilhão de anos após o Big Bang.
Os cientistas chegaram a essa conclusão após realizarem simulações de massa intermediária, ou sementes, buracos negros (a partir dos quais se acredita que os buracos negros supermassivos cresçam) e descubra que alguns desses buracos negros de massa intermediária provavelmente têm evoluiu rapidamente para supermassivoao contrário do que aconteceu com as galáxias que os hospedam.
Por fim, os pesquisadores apontaram que, a partir da nova geração de telescópios como o DESI ou o LSSTserá mais fácil para eles detectar muito mais galáxias anãs que podem ser encontradas em galáxias ainda mais distantes, o que, por sua vez, lhes permitirá estudar com mais profundidade como foi a evolução dos buracos negros das primeiras sementes aos buracos negros supermassivos.