De acordo com as informações do Sistema de Informações de Preços e Abastecimento do Setor Agrícola (Sipsa), fornecidas pela Dane, durante o mês de dezembro de 2022, os preços da batata, tomate, cebola, arroz, carne bovina e suína, ovos e açúcar mascavo.
O aumento geral foi de 2,3 por cento nesse mês, um valor que supera os 1,33 por cento de novembro passado, mas inferior ao aumento ocorrido em dezembro de 2021 (2,7 por cento).
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A Unidade de Planeamento Agrícola Rural (UPRA) explicou que a variação teve em conta a redução na oferta de alguns alimentos como resultado de suas colheitas mais baixas – é o caso do arroz e da batata – e o aumento sazonal da demanda devido à celebração dos feriados, onde aumenta conjunturalmente o consumo de alguns produtos como carne, ovos e frutas como a uva .
Especificamente, o preço da perna de porco subiu 5,9 por cento; a costela 3,3%; e o lombo sem osso, 5,3 por cento. Já a uva verde ficou 19,4 por cento mais cara no mês, enquanto o preço da banana subiu mais de 10 por cento. No arroz nobre foi de 2,4 por cento, mais moderado quando comparado com os valores observados entre fevereiro e abril.
Aumentou o rendimento de manga, costeleta, goiaba, lulo, abacate Hass, laranja comum, maracujá e tangerina
Um comportamento oposto foi apresentado na mandioca: caíram os preços da llanera, da criolla e da chirosa. Da mesma forma, os inhames diamante, criollo e espino tiveram seus preços reduzidos.
“Um fato digno de nota é a melhoria na oferta de frutas. A renda de manga, costeleta, goiaba, lulo, abacate Hass, laranja comum, maracujá e tangerina aumentou”, disse o diretor da Upra, Felipe Fonseca.
Com dezembro de 2022 encerrado nesses 12 meses que houve aumentos nos preços dos alimentos. Esses aumentos foram observados em uma grande diversidade de produtos, mas os casos do cebola, arroz, banana, ovos, frutas frescasa cenoura, os queijos e as laranjas.
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Esses aumentos são explicados pelo aumento do custo de insumos importados, tanto pela redução da oferta mundial quanto pelo aumento da taxa de câmbio. Também contribuiu para esse resultado o aumento dos preços dos fertilizantes, situação que impacta fortemente os custos de produção.
Além disso, ao longo deste ano foram chuvas frequentes e fortessituação que influenciou as decisões de plantio e reduziu os volumes e a qualidade das lavouras no país.
Alimentos que ficam caros
- Legumes: páprica, tomate chonto e riogrande, espinafre, espiga de milho, cenoura, acelga, ervilha em vagem, junco de cebola e cabezona.
- fruta: uva, amora, melão cantalupo, maçã vermelha nacional e importada, banana crioula e sanduíche, morango, abacate papelillo e pêssego importado.
- Tubérculos, raízes e bananas: plátanos -guineo, hartón, dominico e dominico hartón-, batatas pretas em todas as suas variedades e batatas criolla em suas apresentações.
- grão: arroz de primeira e segunda classe, feijão calima, cargamanto branco, lentilhas e grão-de-bico importados, milho cuchuco e ervilha seca importada.
- Carnes: carne bovina e suína em seus principais cortes e apresentações.
- Ovos, laticínios e alimentos processados: Ovos vermelhos A, B, AA e extra; panelas quadradas e redondas, brancas e marrons. Chocolate, macarrão e óleo de cozinha.
Alimentos que estão ficando mais baratos
- Legumes: feijão de corda, repolho -roxo, verde e branco-, abóbora, feijão verde cargamanto, beterraba, cebola, alho-poró e abóbora.
- fruta: mangas -reina, Tommy, comum e Yulima- limão tahiti, maracujá, goiaba, gulupa, borojó, lulo, tangerina oneco e murta, laranja comum, tomateiro e abacate Hass.
- Tubérculos, raízes e bananas: llanera, chirosa e criolla yucca; diamante de inhame, espinheiro e criollo, mandioca amarela.
- grão: feijão radical, Uribe rosa, nima, Calima, bolón e arroz branco importado.
- carnes: cCarne de frango em alguns cortes como peito, pernil com e sem alcatra.
- Ovos, laticínios e alimentos processados: clara de ovo A e AA. Açúcar mascavo e sulfitado.