A diferença salarial global entre homens e mulheres é de 20%, refere o último relatório sobre a evolução salarial elaborado pela Organização Internacional do Trabalho, situação que não se alterou face ao estudo anterior, de 2019.

No documento mais recente, intitulado O impacto da inflação e da covid-19 nos salários e no poder de compra, a organização refere que “muito poucas mudanças foram observadas entre 2019 e 2022”. Desta vez, foram estudados os casos de vinte e dois países, dos quais nove perceberam essa lacuna e outros treze a reduziram. No entanto, em média, a Covid-19 “não teve um grande impacto nas disparidades salariais entre homens e mulheres”.

Na Argentina, segundo os últimos dados do Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade, as mulheres representam 64% das pessoas com menor renda; seis em cada dez mulheres trabalham em tarefas mal remuneradas, enquanto esse número cai para quatro em cada dez no caso dos homens.

No seu relatório, a OIT apela ao “aumento dos salários nos setores e ramos de atividade feminilizados” e à “aplicação de quadros jurídicos e políticos que promovam a transparência salarial.

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