A Copa América 2024 será realizada nos Estados Unidos e contará com as dez seleções sul-americanas da Conmebol e seis convidadas da Concacaf, anunciaram ontem as duas confederações, que também acertaram outras iniciativas no futebol de clubes e feminino.
As duas instituições assumirão a organização do tradicional torneio sul-americano, que será disputado no verão boreal, depois que o Equador desistiu de sediá-lo.
A próxima Copa América servirá, assim, como prelúdio e preparação para a Copa do Mundo FIFA de 2026, que os Estados Unidos organizarão juntamente com seus vizinhos México e Canadá.
De acordo com o comunicado conjunto, os seis países convidados da Concacaf se classificarão para esta competição por meio da Liga das Nações da Concacaf 2023/24.
Os Estados Unidos já organizaram a edição especial da Copa América Centenário 2016, da qual também participaram outras seleções da Concacaf. O Chile venceu o torneio.
A Copa América de 2024 estava prevista para ser disputada no Equador, mas o país sul-americano se desligou da organização no ano passado.
No âmbito do acordo entre as duas confederações, será também organizada uma competição de clubes no formato “final four”, na qual participarão as melhores equipas do continente.
As quatro equipas participantes (duas de cada confederação) irão qualificar-se através das competições de clubes existentes e a primeira edição deste torneio poderá ser realizada em 2024.
Copa Ouro Feminina. Outro dos acordos envolverá uma colaboração no futebol feminino, já que a Concacaf convidará os quatro melhores times da América do Sul para disputar a nova Copa Ouro Feminina em 2024.
Esse torneio também será realizado nos Estados Unidos e contará com a participação de Brasil, Colômbia, Argentina e Paraguai.
“A Conmebol e a Concacaf estão ligadas por laços históricos e afetivos. Mas acima de tudo, estamos unidos pela paixão, característica de toda a América, pelo futebol e pelo esporte. Estamos determinados a renovar e ampliar nossas iniciativas e projetos conjuntos”, disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em comunicado.
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