Medios relacionados – Noticias de última hora
Pescar nas águas costeiras do Mediterrâneo é uma experiência muito diferente em comparação com a pesca em locais mais desafiadores, como as águas perto das Ilhas Falkland, onde o navio pesqueiro Argos Georgia afundou na segunda-feira da manhã. Nessas áreas de penhasco mais alto, ou mesmo dois barcos costumam ser mais caros devido ao penhasco alto e potenciais anos de custos de salvamento.
Antonio Peñafiel, diretor comercial da Murimar, seguradora especializada em barcos de pesca, explica que o custo do seguro varia dependendo da área de atuação e do tipo de atividade. Por exemplo, um navio que retorna ao porto diariamente apresenta um risco menor do que um que não navega por meses. Além disso, se um navio quebra em um local remoto, os custos de resgate podem ser extremamente altos.
Peñafiel destaca que, embora não haja impostos fixos para seguros em diferentes áreas, a periculosidade da área considerada, juntamente com fatores como o valor da embarcação, a carga e o número de tripulantes. O risco de uma embarcação pesqueira é significativamente diferente do de uma embarcação mercante em um barco regular.
Em casos de naufrágio, como o do Argos Georgia, o processo de indenização para o armador pode levar aproximadamente um mês, desde que seja apresentada documentação adequada. Vale destacar que o dinheiro do seguro não vai para as famílias das vítimas, mas apenas para o armador.
Estima-se que o Argos Georgia valesse aproximadamente 30 milhões de euros, valor que seria compensado ao armador. Existem apólices de seguro adicionais, como a Proteção e Indenização (P&I), que cobrem a responsabilidade civil do armador em caso de incidentes a bordo, como mortes de tripulantes. A indenização para as famílias depende de vários fatores, como a identidade e a situação da vítima, e muitas vezes termina em tribunal sem um acordo prévio.
As causas do naufrágio ainda não estão claras. O Ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, mencionou histórias sugerindo que a água entrou por uma rajada, e que as condições do mar estavam agitadas, como ondas e ventos fortes. Também há especulações sobre uma possível colisão com um bloco de gelo semi-submerso.
Noticias de interés – Medios digitales