Todos os olhos estão postos nas reservas do Banco Central, pelo que esta semana chegou ao país uma missão do FMI que permanecerá até segunda-feira, com o objetivo de auditar as metas para o quarto trimestre de 2022 correspondentes ao acordo alcançado. Marchar.
Durante o fim-de-semana vão continuar as reuniões entre os técnicos do Fundo Monetário e responsáveis do Ministério da Economia. O secretário de Programação Econômica, Gabriel Rubinstein, e o chefe da Assessoria do Ministério da Economia, Leonardo Madcur, conduzem as reuniões com os representantes da organização multilateral de crédito desde o início desta semana.
Se as metas forem finalmente aprovadas pela diretoria do FMI, a Argentina estará em condições de receber um novo desembolso, neste caso de cerca de US$ 5,4 bilhões.
Além disso, o Ministério da Economia anunciou a recompra de US$ 100 milhões em títulos em dólares, em defesa da sustentabilidade da dívida.
A informação é do secretário da Fazenda, Eduardo Setti, que reconheceu a escassa resposta a uma operação semelhante ocorrida esta semana.
“Fizemos uma oferta de recompra de US$ 200 milhões e só conseguimos uma proposta de mercado em torno de 5% do valor ofertado. Continuando com o processo de desalavancagem, hoje estaremos ativamente com 10% do programa de recompra em defesa da sustentabilidade da dívida”, disse o governante, na sua conta de Twitter.
Setti havia antecipado a operação, justificada pela queda no preço desses títulos. “A alta de juros do Fed criará uma situação de queda geral nos mercados emergentes que nos dá a oportunidade de continuar consolidando o processo de recompra. Hoje estaremos presentes no mercado com 20% dentro do programa anunciado”, disse na ocasião o secretário da Fazenda.
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