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Sulaiman Abu Ghaith atuava como porta-voz da Al-Qaeda desde os atentados de 11 de setembro de 2001

Um tribunal de Nova York condenou nesta terça-feira um genro do fundador da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, à prisão perpétua.

Sulaiman Abu Ghaith, de 48 anos, que atuava como porta-voz do grupo fundamentalista islâmico desde os atentados de 11 de setembro de 2001, foi considerado culpado por crimes de terrorismo.

Ele também é a figura do mais alto escalão da Al-Qaeda a enfrentar julgamento em solo americano.

Nascido no Kuwait, Abu Ghaith foi capturado na Jordânia no ano passado e levado para os Estados Unidos.

Em março, um júri declarou Abu Ghaith culpado de conspiração para matar americanos e de ajudar a Al-Qaeda.

Papel ‘religioso’

Durante o julgamento, vídeos em que Abu Ghaith ameaçava os Estados Unidos foram exibidos aos jurados.

O ex-porta-voz da Al-Qaeda alegou que seu papel na organização era puramente religioso. A intenção, segundo ele, era encorajar os muçulmanos a se insurgir contra seus opressores.

Ele confirmou que Bin Laden lhe pediu para ser o porta-voz da Al-Qaeda na noite dos ataques de 11 de setembro.

Abu Ghaith é casado com a filha mais velha de Bin Laden, Fatima.

O fundador da Al-Qaeda foi morto por forças americanas em maio de 2011 em seu esconderijo no Paquistão.