O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, manteve reunião de emergência com os ministros da Defesa, José Mucio Monteiro; da Justiça, Flavio Dino, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após centenas de seguidores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, o STF e o palácio presidencial do Planalto, em Brasília, em repúdio ao novo governo.

Lula está em Araraquara, interior de São Paulo, para onde viajou para ver de perto os estragos causados ​​pelas fortes chuvas na semana passada.que causou a morte de seis pessoas.

O presidente havia convocado uma coletiva de imprensa que foi suspensa após a divulgação da informação sobre a entrada dos bolsonaristas na sede do Congresso. Lula está acompanhado dos ministros do Trabalho, Luiz Marinho; das Cidades, Jader Filho, e do Desenvolvimento Nacional, Waldez Góes.

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Ao vivo: Bolsonaristas invadem a sede dos três Poderes do Brasil para convocar golpe contra Lula da Silva

Neste domingo, uma onda humana de manifestantes vestidos de amarelo e verde invadiu a sede das potências na capital brasileira, deixando imagens impressionantes que relembram a invasão do Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021. Manifestantes protestam contra a volta ao poder de Lula, que derrotou Bolsonaro no segundo turno em 30 de outubro. e ele foi empossado há uma semana como o novo presidente do Brasil.

As imagens mostraram os manifestantes invadindo o Congresso, mas também atingindo o palácio presidencial do Planalto e o Supremo Tribunal Federal – tribunal máximo – do Brasil, localizado na mesma área onde se concentram os três poderes do Estado, a chamada Esplanada dos Ministérios.

No que se configurava rapidamente como um grave episódio de instabilidade política, seguranças do Supremo Tribunal Federal e tropas de choque da Polícia Militar do Distrito Federal conseguiram retomar o controle da sede do TSF, tomada por apoiadores de Bolsonaro, por volta das 17h. (horário argentino).

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Fernández defendeu Lula da Silva contra “os fantasmas golpistas que a direita promove”

O Ministério Público Federal brasileiro, por sua vez, anunciou durante a tarde a abertura de uma investigação criminal pelos “atos violentos” nas manifestações que levaram à ocupação da sede do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do palácio presidencial.

“O procurador-geral da República, Augusto Aras, monitora e acompanha com preocupação os atos de vandalismo contra prédios públicos ocorridos em Brasília neste domingo”informou o MPF em nota.

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Aras “mantém contacto permanente com as autoridades e tem adoptado as iniciativas que são da responsabilidade desta instituição para prevenir a sequência de actos de violência”, prossegue.

Assim, refere-se a uma petição à Procuradoria da República no Distrito Federal para a “instauração imediata de procedimento de investigação criminal”.

Além disso, Aras “mantém contato com o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Georges Seigneur, “para que atue no controle externo da atividade policial no Distrito Federal”.

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