A cifra alarmante do aumento da pobreza em nível nacional reativou o debate sobre possíveis medidas para aliviar no curto prazo as necessidades básicas dos setores vulneráveis. Foi assim que os legisladores da Pátria Grande, com o aval de Juan Grabois, renovaram o impulso do Salário Básico Universal que estava em discussão no primeiro semestre de 2022.

“Se tivéssemos aprovado o projeto de Reforço de Renda que elaboramos com (Juliana) Di Tullio, cujo custo fiscal foi de apenas 0,31% do PIB, a indigência teria sido 64,9% menor, segundo o Gabinete de Orçamento do Congresso; mas obviamente as prioridades eram outras”, reclamou Grabois nas redes sociais, numa publicação acompanhada da reportagem em causa com os números detalhados. O deputado nacional Itaí Hagman, especializado em questões econômicas, que também esteve à frente dessa solicitação no Congresso, falou na mesma linha.

“Em 2022 apresentamos um projeto de Salário Universal que erradicaria a indigência e reduziria severamente a pobreza com apenas 1% do PIB. Também promovemos o projeto de Reforço de Renda com Juliana Di Tullio que teria reduzido a indigência a quase 1/3 com apenas 0,3%”, registrou o parlamentar.

Segundo sua visão, “qualquer uma dessas propostas permitiria atacar diretamente um dos principais problemas do país. Se alguém tem uma proposta melhor, a gente escuta, mas o que não podemos permitir é que não haja”, comentou o referente do Pátria Grande.

Sua análise é compartilhada por colegas de diversas bancadas, mas o atual cenário do Congresso, de constantes embates e especulações, freou boa parte das propostas na área econômica, inclusive muitas das solicitadas pelo ministro da Economia, Sergio Massa, por desacordo interno em o próprio governo.

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