O impacto dos movimentos cambiais acelerou a alta dos preços nos últimos dias e por isso há preocupação com possíveis desabastecimentos que a estiagem provocaria em produtos essenciais à mesa nacional.
Segundo estudo privado, a inflação de alimentos apresentou tendência acima de 5,5% nas primeiras semanas de janeiro. O mesmo trabalho indica ainda que o aumento médio na terceira semana foi de 1,55%, “acelerando 0,76 ponto percentual em relação à semana anterior”.
Por outro lado, o relatório da consultora LCG acrescenta que “o índice alimentar e de bebidas apresentou um volume de negócios mensal de 4,5% em média nas últimas quatro semanas e de 5,6% ponta a ponta no mesmo período”.
A esta pesquisa soma-se uma semelhante formulada pela Fundação Libertad y Progreso, que calculou que a inflação em janeiro estaria próxima de 6%. Todas essas projeções colocariam em risco a pretensão do Ministério da Economia de atingir uma taxa de inflação inferior a 4% para o mês de abril.
De acordo com esses dados, os maiores aumentos ocorreram em hortaliças e frutas, seguidos de laticínios, ovos e bebidas e infusões.
Embora a percentagem de alimentos inquiridos tenha sido de 22% do total inquirido, o consultor da LCG esclareceu que no balanço mensal este indicador “continua a acelerar”. Sempre de acordo com o LCG, cinco das dez categorias estão acima da média mensal de 5%.
Os principais aumentos ocorreram em hortaliças (8,9%), frutas (8,3%), laticínios e ovos (6,2%), temperos (5,8%), bebidas e infusões de consumo.
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