Na véspera da estreia do comissão de impeachment em que o partido no poder iniciará a acusação por mau desempenho Contra integrantes do STFO interbloco Juntos por el Cambio reuniu seus representantes no órgão para unificar e afinar a estratégia que levará ao debate.

Entre as cartas que o Together for Change colocará em jogo para desmantelar a iniciativa do Governo contra o Judiciário, Vão convocar o ministro da Economia, Sergio Massa, como testemunha para embranquecer sua posição no Tribunal, numa clara tentativa de “encurralá-lo” sobre um assunto que tanto o incomoda em termos de gestão econômica – diante da alertas do setor empresarial– como no Interno da Frente de Todos.

Sabe-se que os pedidos de impeachment gerados rejeição no ambiente corporativo, onde alertam sobre um suposto impacto na segurança jurídica dos investimentos em um país onde são questionadas as arbitragens judiciais da mais alta instância. que poderia gerar turbulência na gestão econômica de um ministro que deve manter equilíbrios frágeis com os diferentes atores do mercado.

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Sérgio Massa. FOTO: Telam

Além disso, o impeachment da Corte impedirá que projetos avancem prioridade para a carteira econômica como a lei de lavagem de dinheiro.

É por isso que a convocação a Massa não é fortuita, mas tem o claro intencionalidade política para colocar o oficial entre uma rocha e um lugar duro. Dessa forma, eles procuram colocar uma cunha no Frente reformadaonde ainda persistiam as dúvidas devido ao silêncio do responsável pelo espaço.

Em todo caso, os massistas que compõem a Comissão de Julgamento Político, Micaela Morán e Ramiro Gutiérrez, não se afastarão da linha baixada pelo partido governista para acusar os juízes.

A oposição vai propor a citação do “Wado” de Pedro

Ele também propõe que o Ministro do Interior, Eduardo “Wado” de Pedroem coincidência com a Frente de Todos que também o convocará como testemunha.

Quem participou do “encontro chave” da JxC

Entre outros, fizeram parte do conclave JxC -realizado no anexo da Câmara dos Deputados- o vice-presidente do Comitê de Impeachment e presidente do bloco Coalizão Cívica, juan manuel lopez; o chefe da bancada da UCR, Mário Negri; Vice-presidente da Câmara dos Deputados, Omar De Marchi (PRÓ); o secretário parlamentar do interbloco JxC, Silvia Lospennato (PRÓ); paula olivato Lago (CC-ARI), alvaro gonzalez (PRÓ), Pablo Tonelli (PRÓ), Sabrina Akhmechet (PRÓ), Alexander Finocchiaro (PRO) ano Graciela Ocana (Public Trust-PRO).

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Nesta quarta-feira, dirigentes do JxC se recuperam para definir a estratégia no julgamento político da Corte promovido pelo governista. FOTO: Twitter / @gracielaocana

Ele também participou da reunião a portas fechadas. outros referentes legislativos dos diferentes blocos do JxC mas que não integram a comissão como Fabio Quetglas (UCR), Ricardo López Murphy (Republicanos Unidos), Karina Banfi (UCR), Miguel Bazze (UCR), Carlos Zapata (Ahora Patria) e Fernando Carbajal (UCR).

Durante a reunião, houve reiteradas reclamações sobre a decisão do carolina gallardo colocar a comissão para trabalhar pela primeira vez para analisar esse pedido de impeachment à Corte quando Dezenas de projetos já estão se acumulando no mesmo sentido, alguns deles contra o presidente Alberto Fernández e a vice-presidente Cristina Kirchner.

Mario Negri definiu o julgamento político como “um grande circo”

Segundo afirmou Negri ao final do encontro, da Frente de Todos “tentar criar um grande circo” para que “não se fale como o Governo e o Massa estão com a inflação”, e também para encobrir a sentença de Cristina Kirchner pelas obras públicas e pela causa Hotesur.

A posição do Together for Change não vai variar em relação ao que já aconteceu: não darão quórum mas ficarão para dar o debate quando o partido no poder tiver obtido o número para permitir o debate em comissão.

“A proposta do governo é uma mamarracho político e jurídico que se desvanece em si mesmo. Vamos demonstrá-lo na comissão com absoluta seriedade. O pedido de impeachment é absolutamente insustentável, não tem consistência jurídica”, afirmou o cordoves em diálogo com a imprensa credenciada.

Julgamento do STF: começa a batalha política para julgar os magistrados

Para Negri, esse processo de impeachment é o “lançamento da campanha política da Frente de Todos para o ano eleitoral”.

Por sua vez, Lospennato “essa tentativa do kirchnerismo de iniciar o impeachment da Suprema Corte faz parte dessa batalha para tentar instalar a história lawfare, buscando impunidade para o vice-presidente”.

Em todo o caso, o responsável esclareceu -confiante- que esta iniciativa do partido no poder “não tem possibilidade de prosperar, porque Kirchnerismo não tem dois terços para o afastamento“, embora concordasse com Negri que “vão tentar sustentá-lo em uma espécie de circo político”.

López, por sua vez, garantiu: “Não podemos deixar o Congresso em paz quando a agenda de Alberto Fernández e Cristina Kirchner é destruir o chefe do Judiciário porque Eles não gostam que o Tribunal seja independenteporque não gostou de duas sentenças, mas também porque querem desacreditá-la no futuro”.

O presidente da bancada que responde à liderança do Elisa Carrio Naturalmente, por outro lado, não vão retirar o pedido de impeachment contra o desembargador Ricardo Lorenzetti apresentado há cinco anos.

“Mas não confiamos que o partido no poder queira ir contra Lorenzetti, com Lorenzetti eles sempre negociam”, abordaram. “Não vamos negociar com Lorenzetti nem com o Governo e de qualquer forma, se houver a possibilidade, teremos a nossa própria acusação”, grafou.

NA/CA/ED

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