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A primeira pirâmide construída no Egito foi a de Djoser, considerada pelos egípcios como o protótipo de todas as pirâmides subsequentes, incluindo as três famosas construções de Gizé. Construída por volta de 2650 a.C., esta pirâmide de Marcou marca o início de uma nova era na arquitetura funerária no antigo Egito.

Originalmente, a pirâmide de Djoser consistia em uma câmara subterrânea que abrigava o sarcófago do faraó, cercada por uma estrutura sólida de pedras empilhadas. No entanto, o arquiteto responsável, Imhotep, decidiu estender a construção até o topo, na direção do Sol. Sua origem foi o conceito de “pirâmide da decadência”, uma estrutura com vários níveis que diminuem de tamanho até atingir um pico.

A construção da pirâmide de Djoser apresenta um desafio logístico significativo: como levantar materiais pesados ​​a uma altura de até 60 metros acima do nível sozinho. Esse desafio levou os egípcios a desenvolver novas técnicas e tecnologias que seriam instrumentais na construção de pirâmides maiores e mais complexas no futuro.

Uma das descobertas mais recentes e fascinantes sobre a Pirâmide de Zoser é a evidência de um possível sistema hidráulico usado para transportar materiais. Arqueólogos franceses identificaram características ao redor da pirâmide que sugerem a existência de um elevador hidráulico. Este sistema teria permitido que material fóssil fosse levantado de dentro da estrutura, semelhante ao funcionamento de um vulcão.

Uma análise multidisciplinar da pirâmide revelou a presença de compartimentos profundos e sucessivos que se conectam a antigas partes hidrográficas. Pesquisadores provam que esses compartimentos eram parte de um sistema hidráulico unificado que não apenas facilitou a construção, mas também melhorou a qualidade da água e regulou seu fluxo para atender a várias necessidades práticas e humanas.

A Pirâmide de Djoser não é apenas uma estrutura arquitetônica, mas também um testamento da inovação e genialidade de dois antigos egípcios. O uso de um sistema hidráulico para a construção desta pirâmide sugere que os egípcios possuíam conhecimento avançado de engenharia e física, muito mais do que se supunha anteriormente.

Esta descoberta proporcionou uma compreensão mais profunda das técnicas de construção usadas nos tempos antigos e abriu novos caminhos de pesquisa sobre as grandes pirâmides egípcias. A Pirâmide de Djoser, com seu design inovador e engenharia avançada, continua a ser uma fonte de maravilha e admiração, destacando-se como precursora das maravilhas arquitetônicas que definiriam a civilização egípcia.

Em suma, a Pirâmide de Zoser é muito mais do que uma tumba; é um monumento à capacidade humana de superar desafios técnicos e à criatividade que impulsiona uma das civilizações mais impressionantes da história. Por meio de estudo e descoberta contínuos, continuamos a desvendar os segredos dessa estrutura incrível, reafirmando seu lugar como o verdadeiro protótipo das pirâmides egípcias.

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