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Na sessão plenária das Cortes de Aragão, o presidente do Governo Aragonês, Jorge Azcón, e a deputada do PSOE, Mayte Pérez, participarão num intenso intercâmbio sobre a situação das Organizações e a gestão económica da comunidade. Este confronto ocorreu num contexto em que ambas as partes enfrentaram críticas à gestão das contas públicas, ou que levou a oposição a questionar a falta de clareza nas propostas.
Críticas do PSOE à administração de Azcón
Mayte Pérez, deputada do PSOE, questionou a ausência de um texto claro de despesas nas contas do próximo ano, criticando a falta de apresentação dos Orçamentos. Em resposta, Azcón não hesitou em qualificar o PSOE como “ou mais incompetente” na elaboração dos Orçamentos, afirmando que o governo anterior, liderado por Javier Lambán, não apareceu nas contas em duas ocasiões (2016 e 2019).
Pérez argumentou que a redução da vida e uma melhor execução organizacional deveriam ser prioridades, observando que “os cuidados de saúde são suficientemente importantes para não mentir”. Afirmou que, ao contrário do que afirma Azcón, as listas de espera no sistema de saúde vão aumentar.
Defesa de Azcón e críticas à oposição
Azcón, em sua defesa, negou que as listas de espera tenham aumentado e destacou uma suposta diminuição de 12% neste sentido. Em tom desafiador, disse a Pérez que “se você diz que ele está perdido, significa que está esperando há anos”.
O presidente aragonês também mencionou ou apoiou o que o Governo de Pedro Sánchez recebeu de parceiros pró-independência, argumentando que a atual situação de financiamento foi o resultado de decisões tomadas a nível nacional. Ele enfatizou que a comunidade autónoma deve esperar melhorias significativas nas suas finanças.
Acusações de falta de controle e falta de responsabilidade
Pérez, por sua vez, comparou as provisões atuais com as anteriores, destacando uma redução de 87 milhões nas contas, o que, em segundo lugar, evidenciou uma “falta de controle nas contas”. Azcón criticado por “sequestrar o Orçamento” e acusado de usar a figura do presidente do Governo espanhol como bode expiatório para os problemas de Aragão.
Em sua argumentação final, Pérez destacou que já se passou um ano e um mês desde que Azcón assumiu o cargo e que é hora de ele assumir a responsabilidade pela gestão comunitária.
Esta troca de ideias reflete as atuais tensões políticas em Aragão, onde a gestão organizacional é responsável pela administração pública nas questões atuais. O confronto entre o PP e o PSOE não expressa apenas diferenças ideológicas, mas também preocupações sobre a eficácia das políticas implementadas e a necessidade de maior clareza e responsabilidade na gestão económica. A situação continuará a ser debatida nos próximos dias, à medida que ambos os lados tentam consolidar as suas posições perante o público.
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