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O Índice de Centros Financeiros Globais (GFCI) 36, publicado hoje, revela importantes transformações no ambiente financeiro da América Latina e do Caribe.

As Bermudas tiveram um desempenho notável, subindo 27 posições e conquistando o primeiro lugar na região, superando as Ilhas Cayman e São Paulo, que ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

São Paulo, como principal cidade econômica do Brasil, permanece sólido entre as três primeiras, apresentando uma evolução constante ao avançar 21 posições na classificação global do GFCI 35. Esta posição reflete um aumento da concorrência, e não uma diminuição do seu desempenho.

As Ilhas Cayman mantêm a segunda posição, destacando a atratividade de dois centros financeiros offshore. Tanto as Bermudas quanto as Ilhas Cayman são fundamentais para São Paulo e outros centros financeiros da região, oferecendo benefícios como eficiência tributária e serviços especializados.

Por outro lado, a Cidade do México apresenta uma classificação obscura no último índice, contrastando com o seu destaque histórico, o que levanta dúvidas sobre a sua relevância atual.

Apesar das flutuações individuais, a América Latina e as Caraíbas demonstram uma resiliência notável, sendo a única região a aumentar a sua avaliação média em 0,65%. Este crescimento indica um fortalecimento do setor financeiro na região, já que as Bahamas também estão subindo posições no ranking.

Este movimento ascendente, aliado ao impressionante avanço das Bermudas, eleva a importância crescente dos centros financeiros caribenhos, que disputam a influência das potências tradicionais.

O GFCI 36, resultado de uma colaboração entre o China Development Institute e a Z/Yen Partners, avaliou 121 centros financeiros a nível mundial, utilizando dados quantitativos do Banco Mundial e da OCDE, além de avaliações qualitativas de especialistas do setor. Esta abordagem aberta oferece uma visão detalhada da competitividade e do potencial futuro de cada centro.

Publicada a cada dois anos, a pesquisa GFCI é uma ferramenta essencial para formuladores de políticas e investidores, fornecendo insights sobre a dinâmica em constante mudança do cenário financeiro global. As conclusões desta edição destacam a fluidez do poder financeiro, onde mesmo pequenas jurisdições podem ter impactos significativos.

No ranking global, Nova Iorque lidera, seguida de Londres, enquanto Hong Kong recuperou o terceiro lugar depois de ultrapassar Singapura. São Francisco permaneceu na quinta posição, e Chicago e Los Angeles avançaram, superando Xangai, que caiu para a oitava colocação. Shenzhen e Frankfurt completam o top 10.

Com a transformação do cenário financeiro, a ascensão de dois centros latino-americanos e caribenhos desafia as noções tradicionais de domínio financeiro, sugerindo uma crescente competitividade e atratividade para atividades financeiras internacionais. Esta mudança poderá ter implicações significativas nos padrões económicos globais e nos fluxos de investimento nos próximos anos.

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