Pecuária é muito criticada nas últimas décadas. É responsabilizado por ser uma das causas das mudanças climáticas e do aquecimento global. E isso se repetiu no último Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça), realizado entre 17 e 20 de janeiro de 2023.

Lá foi alcançado não comer mais do que dois (finitos) hambúrgueres por semana para “salvar” o planeta das mudanças climáticas. Mas o que eles não disseram é que essa crítica ao consumo de gado e carne ocorre em um contexto de crescimento e desenvolvimento da produção industrial mundial derivada da queima de combustíveis fósseis nas últimas décadas.

Vamos por partes: A maior parte das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) provém da atividade industrial, como eletricidade, manufatura, construção e transporte. Esse tipo de produção, por ser baseada na queima de combustíveis fósseis, gera mudanças no meio ambiente. Isso se dá, com grandes características, porque o dióxido de carbono produzido pela indústria permanece na atmosfera por vários anos e se acumula ao longo dos séculos. É o principal motor do aquecimento global e das mudanças climáticas.

Qualidade e sustentabilidade, os eixos da promoção da carne argentina em Paris

Mas o que uma produção pecuária como a de nosso país tem a ver com o crescimento da produção industrial derivada da queima de combustíveis fósseis? nenhuma coisa! A pecuária argentina é baseada na produção extensiva. O que significa isso? Que nossa produção de carne bovina consiste principalmente em alimentar pastos naturais e pastagens para “vacas”, diferenciando-se de muitos dos produtores mundiais de carne bovina.

As férias na Argentina fazem parte do ecossistema natural. Eles participam do ciclo natural do carbono através da fotossíntese.

E a história começa assim: as vacas são alimentadas através do consumo de pastagens e pastagens naturais. Essas gramíneas e pastagens naturais retiraram carbono do ar como parte do ecossistema natural por meio da fotossíntese.

As vacas digerem carbono e grama, removendo o metano da atmosfera. O metano emitido pelos animais é “feito” a partir do carbono do capim que as vacas consumiram e dura de 10 a 12 anos na atmosfera. Após esse tempo, o metano é transformado em água e dióxido de carbono, que é naturalmente absorvido pelas pastagens através da fotossíntese. E é assim que o ciclo se repete indefinidamente. É o ciclo natural da natureza. A pecuária argentina faz parte de um processo de sequestro de dióxido de carbono em direção à terra.

O mais importante é que as vacas não estão produzindo mais carbono na atmosfera, Ao contrário, por meio da fotossíntese e alimentação, contribuem para o ciclo natural do carbono, transformando proteína vegetal imprópria para consumo humano em proteína animal de alto valor biológico, própria para consumo humano. Portanto, não há nada de novo gerado pela pecuária que não seja uma proteína animal de primeira qualidade para a população mundial.

Por isso, a recomendação do Fórum de Davos, de não comer mais do que dois (finitos) hambúrgueres por semana para “salvar” o planeta das mudanças climáticas é uma “notícia falsa” em nosso país.

A pecuária e o aquecimento global

Você pode continuar culpando o gado argentino como uma das causas do aquecimento global? Não.

é muito importante apoiar e apostar como país na pecuária porque tem um papel preponderante e fundamental no ciclo natural da natureza e na sua regeneração. Para todos: o planeta, animais e humanos.

Vamos continuar comendo hambúrgueres que carne produzida de forma sustentável não é a culpada mas uma grande ferramenta para a regeneração deste planeta em que vivemos!

*Departamento de Promoção Interna do Instituto para a Promoção da Carne Argentina (IPCVA)

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