O dólar agrícola não está tendo o sucesso que o governo esperava. No campo, não só não há a quantidade de grãos esperada, como também há especulações sobre uma possível desvalorização no curto prazo, fazendo com que os 300 pesos do dólar agrícola não sejam sedutores.

Neste contexto, comunicamos com alberto bogioprodutor agrícola, que falou sobre a realidade do setor.

“Estamos na zona central, que foi severamente afetada pelo clima, e estamos mudando apenas o que precisamos”disse Boggio, que então finalizou: “Com a incerteza cambial, esse tipo de mudança não é tentador”.

“Na nossa zona existem pequenas superfícies e todos temos de alugar, o compromisso de pagamento não está a ser cumprido”, afirmou o entrevistado. “Estamos buscando refinanciar insumos para que os produtores possam chegar na próxima safra”explicou.

“Também cuidamos do acondicionamento dos grãos e sua comercialização”, acrescentou o entrevistado sobre o papel das cooperativas agrícolas. “Perdemos 75% da nossa produção de soja e com o trigo perdemos 90%”, disse sobre a situação da lavoura.

“Nunca vi isso que está sendo vivido antes”, disse o produtor agrícola. “O produtor tem que reinvestir mais dinheiro sem ter colhido absolutamente nadaA ajuda do governo é de 700.000 pesos, não é suficiente”, concluiu.

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