O governo nacional mais uma vez estendeu a atualizar impostos sobre os combustíveis para evitar aumentos e manter o plano que estabelece reajustes de preços no varejo de 3,2% ao mês.

A decisão foi oficializada por meio do Decreto 168/2023, publicado em 31 de março no boletim oficial.

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Assim eles acumulam sete trimestres consecutivos sem o ajuste fiscal que têm impacto no preço da gasolina sem chumbo, da gasolina virgem e do gasóleo.

Conforme consta no Decreto, o ajuste é para o “terceiro e quarto trimestres do ano civil de 2021, para o primeiro, segundo, terceiro e quarto trimestres do ano civil de 2022 e para o primeiro trimestre do ano civil de 2023”.

A lei que rege esses reajustes prevê que sejam valores fixos atualizados trimestralmente com base nas variações do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do INDEC.

Quando os aumentos serão usados?

A letra do Decreto justifica a medida “de forma a assegurar uma evolução necessária e adequada dos preços” Assim, indica que “é razoável, para a gasolina sem chumbo, gasolina virgem e gasóleo, adiar para 1 de julho de 2023 os efeitos dos aumentos dos montantes dos impostos”.

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Além disso, nos considerandos da medida, o decreto afirma que “deve-se levar em conta que tcorte de impostos sobre o consumo, e como a demanda por combustíveis líquidos é altamente inelástica, as variações dos impostos são repassadas praticamente diretamente para os preços finais dos combustíveis”.

Numa política que busca alinhar as expectativas inflacionárias com as multas para 2022, o Governo interrompeu uma trajetória de aumentos de combustível de 4% nos primeiros três meses de 2023 e de 3,8% para abril.

A aplicação deste imposto é paga pelo consumidor e não afeta as empresas, mas impacta diretamente nos custos de mobilidade e logística, efeito que o Governo procura evitar num contexto de inflação galopante.

LR

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