Em seguida, uma ligeira diminuição nos casos de coronavírusO Ministério da Saúde da Nação estabeleceu 72.558 novas infecções na Argentina na última semana, o que significou um aumento de 17% em relação aos sete dias anteriores, onde foram registrados 61.903 casos. Somado a isso, 47 mortes são registradas, três a mais de uma semana atrás. Além disso, um terço dos positivos corresponde à subvariante BQ.1.1 de Ómicron, conhecido como “cão do inferno”.

A informação foi tornada pública através do último Boletim Epidemiológico Nacional (número 633), publicado pelo Ministério da Saúde Nacional e correspondente à semana de 18 a 24 de dezembro. O relatório especifica que Atualmente, a variante Omicron circula “exclusivamente” no país.

Na Argentina, as subvariantes mais contagiosas do Ómicron começaram a circular

Segundo o relatório, no período entre a semana epidemiológica 45 e 48 (6 de novembro a 3 de dezembro), “começa a detectar um maior número de amostras positivas para Omicron BQ.1.1com alguns casos identificados de Ómicron XBB.1, BA.2, BA.4 e BA.5″.

Já para a semana epidemiológica 48 (27 de novembro a 3 de dezembro), a subvariante “cão do inferno” corresponde a um terço das infecções. “Na SE48 observa-se que BQ.1.1 é detectado em 10/29 amostras analisadas”, detalha o boletim. Sobre as outras linhagens, ele afirma que “XBB.1 foi detectado em 29/2 e Omicron compatível com BA.4/BA.5 em 17/29. Para SE49, 30 casos de Omicron compatível com BA.4/BA.5 “.

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Os primeiros casos da linhagem BQ.1.1 na Argentina foram registrados na semana de 9 a 15 de outubro.

Somado a isso, o relatório adverte que “os casos Omicron compatíveis com BA.4/BA.5 detectados por técnica molecular podem corresponder a BQ.1 ou outras linhagens descendentes de BA.4 ou BA.5”, para os quais os dados dessas subvariantes podem ser ainda maiores.

Porém, os números fornecidos pelo relatório correspondem apenas às pessoas que são testadas pelo Estado, ou seja, adultos com mais de 50 anos e portadores de comorbidades. Somente nestes casos é realizado um teste de PCR, que permite avaliar os requisitos são as subvariantes presentes na Argentina.

Contágios e mortes por COVID-19 na Argentina voltam a crescer

Nas últimas duas semanas, os casos detectados por testagem domiciliar representam entre 20 e 30% do total registrado, mas nessas análises não é possível determinar qual linhagem infectou o indivíduo.

A iniciativa Proyecto País do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, solicitou no seu último relatório (atualizado a 13 de dezembro) que “a linhagem BQ.1 e seus derivados apresentam derivados associados à evasão imune“. Nesse sentido, recomendo”reforçar os cuidados e a aplicação de reforços vacinais“.

MBPC

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