De acordo com dados do Organização Pan-Americana da Saúdeno ano de 2022 os casos de dengue no Cone Sul da América: Foram registrados 2.330.228, enquanto em 2021 foram registrados 9.096. Diante disso, é importante desenvolver estratégias de prevenção. o doutora paula caro afirma que é fundamental que, diante dos sintomas da dengue, a pessoa eu não me automedico e consulte o médico para que lhe seja prescrito o medicamento adequado. Ele ainda ressalta que a melhor forma de combater a dengue é retirar todos os criadouros de mosquitos dentro e fora de casa: latas, garrafas, pneus, pedaços de plástico e lona, ​​tambores cortados, etc. “Esses recipientes devem ser eliminados; e se isso não for possível, devem ser impedidos de acumular água, virando-os (baldes, bacias, tambores) ou esvaziando-os permanentemente (pegadores de panela, bebedouros)”, considera Caro.

Ao contrário do que se acredita, o a fumigação não é uma solução definitiva nem o mais eficaz para eliminar os mosquitos ou prevenir as doenças que eles transmitem. “Embora no calor a fumigação ajude a reduzir os insetos, é preciso saber que ela mata apenas parte dos mosquitos adultos e não afeta as larvas, pupas e ovos. Por isso, é usado principalmente como medida de controle em caso de emergência de saúde, ou seja, quando surge um caso suspeito de zika, dengue ou chikungunya”, comenta Caro. Ele também observa que, uma vez que o inseticida cai no chão ou evapora, não tem mais efeito sobre os mosquitos.

Por sua vez, acrescenta que, para evitar picadas de mosquito, podem ser colocados mosquitos nas janelas e portas das residências e uso de repelentes na pele e roupas expostas com aplicações a cada 3 horas. Por fim, comenta que “no verão aplica-se primeiro o protetor solar e, após cerca de 20 minutos, o repelente”.

A dengue é uma doença viral transmitida por picadas de mosquito. Aedes aegypti, que se torna vetor quando se alimenta do sangue de uma pessoa com dengue e depois pica outras pessoas”, explica Caro. O especialista esclarece que o contágio só ocorre por meio da picada de mosquitos, nunca de uma pessoa para outra. As pessoas afetadas têm o vírus na corrente sanguínea de 1 dia antes e até 5 ou 6 dias após o início da febre.

Em relação aos sintomas, a dengue pode ser clinicamente inaparente ou causar uma doença de intensidade variável, pois é “uma doença sistêmica e muito dinâmica, com um período de incubação que pode ser de 5 a 7 dias”, segundo o especialista.

As infecções sintomáticas Podem variar desde formas leves da doença, que se manifestam como febre aguda que pode durar de 2 a 7 dias, até duração limitada (2 a 7 dias); a outras formas mais intensas: mal-estar geral intenso, cefaléia, náuseas-vômitos, fadiga intensa, dor retro-ocular, dores musculares, dores articulares, prurido e sintomas digestivos como dor abdominal discreta e até diarreia.

em um 50% dos casos os sintomas podem ser acompanhados por uma erupção cutânea. Alguns casos de dengue podem até mesmo evoluir para formas graves em que há manifestações hemorrágicas e podem levar ao choque..

Fatores como as mudanças climáticas e a produção de vasilhames descartáveis ​​que servem de criadouros para mosquitos tornaram a dengue um problema de saúde pública em todo o mundo. Nesse contexto, o Ministério da Saúde Nacional informou que – até 8 de janeiro – não foi registrada circulação viral de dengue em nenhuma localidade do país.

No Boletim Epidemiológico Nacional nº 635 SE 1/2023 Não houve casos autóctones de dengue notificados durante o segundo semestre de 2022 até dezembro, quando foram confirmados quatro casos (dois em CABA e dois em Córdoba Capital). No entanto, esses casos devem ser tomados como um alerta sobre a presença do vírus no país. A fase do ano favorece a propagação do vírus: altas temperaturas e grande mobilidade de pessoas dentro e fora do país.

por RN

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