O Secretário de Direitos Humanos da Nação, Horace Pietragallaprevalecerá na próxima segunda-feira antes do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas (UN) um relatório da área no país, com críticas ao governo de Maurício Macri Ainda a Justiça.

Segundo fontes oficiais, neste sábado Pietragalla partiu para Genebra, na Suíça, para participar do encontro.

JxC saiu para repudiar relatório do governo à ONU

O conteúdo do documento vazou neste sábado e rapidamente foi questionado pelos principais referentes do Together for Change. A Mesa Nacional do espaço da oposição saiu mesmo com uma dura declaração em que dizia que o relatório oficial é “absolutamente falso”.

JxC repudiou relatório de Direitos Humanos que o governo levou à ONU: “É absolutamente falso”

“Incomum, em um relatório oficial sobre a situação dos direitos humanos na Argentina, eles acusam seu próprio país de violar os direitos humanos, buscar, desta forma, a impunidade para os crimes de corrupção multimilionária de seu anterior governo Kirchner”, enfatizaram os líderes da oposição.

A principal frente de oposição do país expressou “às Nações Unidas que É absolutamente falso que os acusados ​​e condenados por corrupção não tenham tido direito de defesa, uma vez que intervieram nos processos todas as instâncias judiciais correspondentes, duas para julgamento, duas para apelação e em vários casos, o Supremo Tribunal de Justiça da Nação ” E pediram desculpas em nome do país pelas “mentiras”.

Cristina, Lawfare e discurso de ódio: o que diz o relatório

em um título”Questões emergentes: principais desafios“, o relatório elaborado pelo secretário de Direitos Humanos faz um “chamado de atenção” à ONU para o “discurso de ódio“que se proliferaram e o que isso implica para a convivência democrática.

“Eles ganharam maior visibilidade nos últimos tempos devido aos graves fatos ocorridos recentemente, que culminaram na tentativa de assassinato do atual vice-presidente da Nação e duas vezes presidente, Cristina Fernández de Kirchner“, diz o documento. Segundo o relatório, “é um problema complexo que constitui uma preocupação a nível internacional.”

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“Outro dos desafios que o nosso país enfrenta é o fenómeno da ‘a guerra das leis‘ ou ‘guerra legal’. O atual governo nacional e o movimento de direitos humanos alertam que a prática do lawfare –promovida por setores do Judiciário, oposição política e setores concentrados do poder econômico e midiático– constitui uma prática violadora dos direitos humanos e condiciona os processos eleitorais, a agenda política e a opinião pública”, sublinha o documento.

Sobre os casos envolvendo o chefe do Senado, a Secretaria disse que “as garantias fundamentais do Estado de Direito são violadas sob o pretexto de investigar e punir atos de corrupção”.

“Desconhecem-se as garantias básicas do devido processo legal, como a presunção de inocência, o direito de defesa e o princípio da objetividade que deve nortear a atuação do Ministério Público”, acrescenta.

Além disso, o relatório garante que os casos criminais sejam promovidos”apenas contra referências políticas que representam setores populares“.

JD/MCP

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