Segundo dados compilados pelo Ministério da Educação da Nação, o número de ingressantes nas universidades nacionais em todo o país aumentado em 67,6% entre 2012 e 2021. Isso significa – de acordo com os dados publicados no documento “Síntese de informações universitárias”– que todo o sistema universitário aumento de crescimento de 39,7% na matrícula de alunos de graduação e pós-graduação nesse período.

O relatório escrito pelos especialistas do Ministério é rico em detalhes. Por exemplo, o número de novos entrantes cresceu de 423.920 (em 2012) para 710.699 (em 2021).

Enquanto isso, o sistema universitário total passou de 1.824.904 alunos em cursos de graduação e pós-graduação, há uma década, para um total de 2.549.789 hoje. Também tenho um aumento do número de graduados: esse número aumentou 29,4%.

Outras seções da obra indicam que o sistema universitário argentino já conta com 2.730.754 alunos, que cursam alguns dos 11.769 cursos de graduação, graduação e pós-graduação.

Esse número é alcançado analisando a oferta completa das 132 universidades que atuam em todo o país.

Entre as carreiras mais escolhidas, de acordo com os dados recolhidos em 2021, o maior número de alunos optou por carreiras relacionadas com as Ciências Sociais (33,3%). Este valor implica um ligeiro decréscimo face à mesma eleição realizada em anos anteriores.

No outro extremo das vocações, a menor proporção de alunos optou pelas ciências básicas, um conjunto de estudos que foi escolhido por 2,5% do total de alunos. No meio estão as opções de formação em temas de Ciência e Tecnologia, que agregaram um número de ingressantes em torno de 25,5% do total de novos alunos.

Em relação ao perfil dos novos universitários, o relatório do Ministério da Educação mostrou que 30,5% dos novos ingressantes têm entre 17 e 19 anos.

Por outro lado, foi também feito um acompanhamento ao número de alunos que optam por mudar de carreira. De acordo com o indicador denominado “Taxa de câmbio entre ofertas acadêmicas” (TCOA), que se mede pelo terceiro ano consecutivo, prolonga-se que, no período 2021-2022, 23% dos alunos optaram por fazer uma mudança durante o segundo ano de estudos.

Destes, 10,8% o fizeram por meio da migração para um ramo do conhecimento diferente daquele originalmente planejado. Esta tendência verificou-se em maior medida nos alunos do sexo feminino que perfazem 14,2% face a 8,8% dos alunos do sexo masculino.

Até o ano de 2021, 7% do total de ofertas acadêmicas de graduação e pós-graduação e 4,43% dos cursos de pós-graduação optaram por estudar na modalidade “a distância”, opção que tem tido uma crescente escolha nos últimos anos. Assim, de 2012 a 2021, o número de alunos que optam por esse tipo de curso aumentou 82,7%.

Outro dos elementos que costuma gerar polêmica neste assunto de estudantes estrangeiros: em 2021 houve um total de 117.820 estudantes estrangeiros estudando em todas as universidades argentinas. Destes, 99.693 realizam graduação ou pós-graduação e 18.127 cursam pós-graduação. Este grupo representa 3,9% de todos os alunos de graduação e pós-graduação, e 10% dos alunos de pós-graduação. Desse total, 95,93% são provenientes de países americanos, 2,9% da Europa e os 1,17% restantes da Ásia, África e Oceania.